segunda-feira, 11 de abril de 2011

Essas circularam no comércio camaraense

Quem nunca ouviu falar no temível José Virgulino da Silva, o Rei do cangaço? Pois é, o lampião fora apenas o mais conhecido dos cangaceiros. O cangaço fez história no nosso Nordeste, e conta-se, ou contava-se, que por medo dos “caatingueiros”, assim conhecidos por dominarem a caatinga nordestina, as pessoas enterravam suas poucas posses, geralmente moedas e joias, dentro de potes, em algum ponto da casa, ou outro local estratégico, isso porque os bandos corriam o nordeste fugindo da seca e praticando o que hoje poderíamos chamar de roubo.

A senhora Adália Henrique, descendente de portugueses e natural de Santa Quitéria, contava que tivera a oportunidade de presenciar uma passagem do rei do cangaço, lampião, em saga pelo Ceará.

O certo é que os cangaceiros metiam medo, e dizem que por esse motivo o dinheiro ficava enterrado durante anos e muitas vezes o proprietário chegava ao óbito sem desfrutar desse dinheiro, e daí as conhecidas histórias das botijas, muito contadas em nossa terra. Dizem que após a morte, o dono daquele dinheiro escolhia uma determinada pessoa para “dar a botija”, pois só depois de se ver livre daquele dinheiro poderia desencarnar e seguir para a eternidade, no entanto tal liberdade estava condicionada a alguns fatores, que dependia do “ganhador da botija”, tais como segredo e horário para arranca-la.

Eu não conheço ninguém que tenha arrancado uma botija, mas bem que eu queria conhecer, quem sabe ele não teria algumas moedas para enriquecer minha coleção.

Apreciem minha coleção de moedas antigas, que possui um valor sentimental imenso, pois dentre elas temos doações dos meus queridos e saudosos avós Lelim Coité e Severiano Chimango, e de minha tia Franceuda.

Outras foram doadas por Rizomar, Nonato (meu pai) e Luiz Tamboeira.







Curiosidade: A Sra. Adália, anteriormente mencionada, era esposa do Sr. Raimundo Nonato, possuíam vários filhos, dentre eles os conhecidos Antonio Nonato (avô do vereador Ernando), Chico Nonato, Lidia Henrique (avó do Dr. Ider), Adalgisa Rocha (minha querida avó) e Luisinho Nonato.

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