O mês de Junho é o mais festivo em todo o Nordeste, festividade genuinamente nordestina, se mantém viva seguindo a tradição, e propagando a nossa cultura.
Em Camará, as famílias costumam fazer fogueiras sendo que algumas já são tradicionais, como a da Rita do Zé Moisés, que desde criança tive a oportunidade de participar de várias, sempre em 12 de junho, véspera de Santo Antônio, de qual a anfitriã é devota.
Antes era comum passar a fogueira, para nas bênçãos do Santo fazer compromisso de apadrinhamento, se fazia as simpatias para arranjar casamento, e se curtia a festa comendo milho e batata assada.
Também tem fogueira no Chagas do Pompilho, no Chagas Borges, no Israel, na Tafinha e da D. Terezinha, sendo que esta última tem se festejado com a realização de quadrilha.
Em meus tempos de criança, o mês junino era fechado com uma grande quadrilha, sempre realizada em frente o Valderí, sendo que uma das mais típicas foi realizada em 1994, em um dia de jogo da Copa do Mundo, ao som do sanfoneiro da terra, José Mauro.
Em 2005 também foi realizado uma festa dentro dos moldes mais tradicionais, com o apoio do prefeito e vice-prefeito da época, Dr. Kelsey e Dr. Ider, comandada pelo sanfoneiro Antonio Júlio, o arraiá tinha ainda várias barracas típicas de festa junina.
A escola Antonio Pinto de Oliveira continua realizando a festa junina, que encerra o semestre letivo garantindo a tradição ao som de arrasta-pé, quadrilhas e comidas típicas.
Segundo informações do funcionário da escola, Rodrigo Oliveira, este ano a festa será realizada em 01 de julho.
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