Nos últimos dias do mês de junho, o mural da rádio Guanacés tem sido utilizado pelos internautas para manifestar-se contrariamente acerca da inexistência de incentivo para a realização das festividades juninas, além de lamentar a cobrança de ingresso para prestigiar os eventos promovidos pelas escolas.
É plausível o posicionamento da população, uma vez que a manifestação da cultura está atrelada ao desenvolvimento social e deve ser promovida em conjunto com o Poder Público com vistas a definir a identidade do povo.
Uma população submetida a uma cultura medíocre ou até mesmo a cultura alguma está propícia a ignorância, falta de educação e até mesmo a marginalização.
Nossa querida terra, Itapajé, berço de Quintino Cunha e pioneira na libertação dos escravos, convive com a inexistência de qualquer manifestação cultural em qualquer data do ano.
Não defendemos a realização demasiada de festas, e sim o incentivo da promoção cultural que pode ser manifestada pelos próprios munícipes, como foi realizado no passado, quando se apoiava o teatro de rua, a literatura de cordel, a revitalização do bordado e a realização de festivais de quadrilhas.
É lamentável perceber que Itapajé deixou se perder grandes talentos por pura inércia do Poder Público.
Aqui fica minha opinião que espero não ser recebida como eivada de cunho político, mas de uma alerta, pois a ociosidade dos jovens itapajeenses pede uma atitude da Administração Pública.
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